Texto escrito por Deusval Lacerda de Moraes
Independentemente do relatório do inquérito da Polícia Federal, o mundo todo, portanto, os brasileiros, as democracias, os legítimos representantes do povo europeu, a comunidade internacional, os órgãos de Direitos Humanos da ONU, o Papa Francisco, outras Igrejas, o ocidente e o oriente, enfim, até na cochinchina sabe que no Brasil foi imposto no dia 31 de agosto de 2016 o golpe parlamentar-constitucional-judicial que feriu retrogradamente o Estado Democrático de Direito para, num rito processual a toque de caixa, condenar e prender o inocente ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva com o objetivo de impedir a sua ocupação do Palácio do Planalto pela terceira vez.
Considerando que, somando-se as duas vitórias da presidente Dilma Rousseff, completaria cinco derrotas de Lula impingida na elite, na direita e na grande mídia tupiniquim. Em razão da hegemonia eleitoral do líder petista nas camadas populares nacional, com as respectivas ações públicas em benefício da sociedade em geral, os mandarins de sempre, em conluio, desfecharam, em plena luz solar, a ruptura institucional, que tem retroagido o Brasil como vilao democrático no concerto das Nações civilizadas. E, para tanto, não mediram esforços para cercear a liberdade do ex-líder metalúrgico-sindical aplicando contra ele o lawfare que se traduz na força do Estado contra uma pessoa humana que só fez o bem aos brasileiros e é reconhecido como líder planetário pela comunidade estrangeira.
Dito isto, não é só o inquérito policial que não prova que Lula é proprietário do famigerado triplex do Guarujá, mas também correram com o processo criminal para condenar logo o ex-presidente do Brasil, como também violaram a Constituição no que tange às suas garantias fundamentais e individuais com a não adoção do princípio do in dúbio pro reo, o trânsito em julgado em terceira instância, da presunção da inocência, entre tantos outros pré-requisitos constitucionais para se penalizar a pessoa humana.
Por Deusval Lacerda de Moraes