Prova de vida do INSS; veja como funciona o procedimento
Um total de 11,8 milhões de segurados do INSS não fizeram a prova de vida desde que a pandemia de coronavírus começou, em março de 2020. A obrigatoriedade do procedimento estava suspensa até o início deste mês e, agora, voltou a valer.
Quem é obrigado a provar que está vivo para seguir recebendo o benefício pode ficar sem a grana da aposentadoria ou pensão que não for ao banco comprovar a sua identidade e fazer o recadastramento. O procedimento é simples e, na maioria dos casos, pode ser feito no caixa eletrônico.
Para facilitar a vida do segurado e evitar aglomerações, o INSS tem um calendário para a realização da chamada fé de vida. As datas levam em conta o mês em que o beneficiário deveria ter feito o procedimento no ano passado.
O segurado que deseja saber se deve fazer o recadastramento anual pode ligar para a Central 135 e perguntar. Também é possível sabe a data do procedimento olhando no cartão de benefício. Em geral, os cartões mais recentes informam o mês da comprovação de vida.
Se houver corte do benefício por perder o prazo do recadastramento, o aposentado ou pensionista pode ir ao banco provar que está vivo. No entanto, se vencer o prazo legal, a grana é suspensa na Previdência e só uma visita à agência, com hora marcada, fará com o que benefício seja desbloqueado.
Também existe a possibilidade de comprovar que está vivo por meio da prova de vida digital. No entanto, este procedimento está apto apenas para 5 milhões de aposentados. Neste caso, o segurado é avisado que deve acessar o Meu gov.br para fazer a comprovação por meio de biometria.