Prefeitos monitoram para evitar calamidade

29/05/2018

Diante das dificuldades enfrentadas pelo Estado e municípios com a greve dos caminhoneiros, o presidente da Associação Piauiense de Municípios (APPM), Gil Carlos (PT) indicou que o abastecimento para serviços essenciais é uma realidade, no entanto, há atividades que estão sendo afetadas com maior gravidade, como por exemplo, a coleta de lixo. Nisso, o líder da instituição municipalista apontou que as cidades estão sendo monitoradas, de modo a evitar que sejam ainda mais penalizadas.

"O governo, juntamente com os órgãos federais e segurança, tem buscado dar garantias e condições para o fornecimento de combustível aos serviços essenciais. Nossa preocupação são os municípios que são mais penalizados. Notamos que os abastecimentos já são uma realidade, não só o abastecimentos de combustível como também de alimentos, materials médico hospitalar, funcionamento das atividades ambulatoriais hospitalares, transporte emergencial de pacientes, o transporte escolar, e a coleta de lixo que é preocupante", afirmou.

Com os reflexos sentidos pelo movimento paredista nos mais diversos setores, Gil Carlos recomendou que algumas medidas sejam adotadas pelos gestores municipais para que seja amenizada a crise do abastecimento. "A recomendação que fazemos as autoridades municipais é que dialoguem com os postos de combustíveis, determinem que seja reservado estoque exclusivamente para manutenção dos serviços essenciais", disse.

Em meio a incerteza se o movimento irá terminar ou não, o presidente da APPM indicou para a necessidade de se manter a cautela nesse momento, para que se evite uma situação de calamidade pública.

"Não sabemos se esse movimento irá se encerrar agora ou poderá ser ampliado para outras categorias, portanto toda cautela e toda medida preventiva é importante para evitar a calamidade pública", destacou.

Fonte: Jornal Diário do Povo